segunda-feira, 28 de maio de 2012

SBE Notícias nº 227 - 21/05/2012


Esta edição traz as seguintes matérias:
- SBE realiza mais uma atividade do Projeto Caverna do Diabo;
- Associados da SBE têm desconto no Congresso Brasileiro de Geologia;
- Defesa de mestrado sobre geoconservação do patrimônio espeleológico;
- Novo fenômeno em artrópodes;
- 6º Encontro Mineiro de Espeleologia;
- Membro do GUPE pesquisa cavernas em Florianópolis;
- Gravuras de genitália descobertas na França podem ser mai antiga arte mural;
- Walter Neves fala sobre a chegada do homem às Américas;
- Aberta licitação para iluminar a Caverna do Diabo;
- Resumo do evento em homenagem aos 80 anos de Pierre Martin;
- Foto do leitor: Caverna de Areado I (SP-77).

O boletim é editado em formato PDF e pode ser baixado clicando no link:

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Revista Lajedos, Edição 05


Volume III, número 01, dezembro 2011
ISSN 1984-2155
JANDAÍRA: Berço de exploradores potiguares

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2010 - 2011: Espeleopunk

    . Retrospectiva avalia a atuação e as ações dos grupos no biênio. Por Solon Almeida Netto, Jan Pierre Martins de Araújo, José Ayrton Silva, Luiz Antonio Rodrigues, José Hirann Oliveira e Callys Hyurann Oliveira.

    A história do homem que cavou o Olho D'Água do Mamede
    . Expedição documenta e descobre fatos inusitados sobre uma das principais cavernas do agreste potiguar. Por Solon Almeida Netto e Alex Gomes.

    Conflito Ambiental no Mato Grande
    . Um ponto de vista crítico sobre o desenvolvimento de atividades econômicas na região. Por Solon Almeida Netto.

    O Projeto Sertão Magnético
    . Uma análise do projeto que remodelou, em poucos anos, a espeleologia praticada no Rio Grande do Norte. Por Solon Almeida Netto.

    Ensaio. Novas fronteiras espeleológicas: a espeleologia nasce em meio à caatinga
    . Por Jan Pierre Martins de Araújo e Solon Almeida Netto.

domingo, 6 de maio de 2012

Paleontólogos são presos no aeroporto de Juazeiro do Norte, no CE


Diana VasconcelosDo G1 
Segundo a Polícia Federal, pesquisadores foram presos com 236 amostras de material fossilífero da Chapada do Araripe. (Foto: Polícia Federal/Divulgação)Segundo a Polícia Federal, pesquisadores foram presos com 236 amostras de material fossilífero da Chapada do Araripe. (Foto: Polícia Federal/Divulgação)






A Polícia Federal prendeu dois paleontólogos na noite de quarta-feira (2) no Ceará quando embarcavam com fósseis e amostras de poeira no Aeroporto de Juazeiro do Norte, Sul do estado, com destino ao Rio de Janeiro. Segundo policiais, os pesquisadores foram presos em flagrante com 236 amostras de material fossilífero da Chapada do Araripe, sem a documentação legal para o transporte. Um dos pesquisadores é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e funcionário do Museu Nacional. O outro é um francês, convidado pela Universidade Regional do Cariri (Urca) para colaborar com projeto de pesquisa. Os dois foram enquadrados na lei ambiental 9.605 que proíbe a extração de fósseis sem autorização, de acordo com a polícia.
Segundo o coordenador do Laboratório de Paleontologia da Urca, Álamo Feitosa, ''tudo parece ser um grande mal entendido”. De acordo com ele, quando os dois pesquisadores chegaram ao aeroporto com destino ao Rio, a Polícia Federal estava à espera para fazer um flagrante a partir de uma denúncia. “Eles [policiais] disseram que os pesquisadores estavam com um crânio de pterossauro. Não existe isso”, disse. O Sul do Ceará é um dos principais campos de estudo paleontológico.
“Eu não estava com eles [pesquisadores], estava na escavação. Os documentos [autorizações] estavam comigo. Era para ter entregue para eles, foi engano meu. Admito isso”, conta Feitosa. Conforme o coordenador, o pesquisador francês foi convidado pela Urca com as despesas pagas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) apenas para colher amostras de algumas peças para que a Urca pudesse realizar exames.
“O francês levava apenas saquinhos de papel e tubos com poeira dentro”, contou Álamo. Segundo ele, a coleta já havia sido realizada por pesquisadores locais, mas não obtiveram sucesso por não saberem como colher as amostras. “Passei três anos esperando o francês para nos dar essa ajuda. O cara está todo legalizado e está preso?”, disse Feitosa.
Segundo Feitosa, um dos pesquisadores realiza pesquisas em parceria com a Urca há 28 anos. “Ele estava levando peças e fósseis já tombados pela Urca e autorizados. São fósseis de peixes. Ele estava levando para o Rio porque nem eu nem ele somos especialistas em peixes”, explicou.

Universidade
Polícia Federal

Álamo Feitosa contou que recebeu uma ligação sobre a prisão na noite de quarta-feira. Mas quando chegou à delegacia com a documentação sobre a pesquisa e as autorizações da universidade, não foi atendido de imediato. “Demorou muito, quando o delegado me atendeu, disse que o flagrante já havia sido feito”, disse.
O vice-reitor da Urca, professor Patrício de Melo, informou que a universidade desconhece qualquer fato que “desabone os pesquisadores”. Ele explicou que os profissionais foram convidados em 2011 para participar do projeto intitulado “Estudos sistemáticos e paleontológicos da fauna de vertebrados, das formações Crato e Romualdo (grupo Santana) da bacia do Araripe, Nordeste do Brasil”. As escavações são financiadas pelo CNPQ.
De acordo com Melo, o ICMBio do Ministério do Meio Ambiente e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgãos de fiscalização e controle de impacto ambiental, foram informados e autorizaram as pesquisas. “Para nós o projeto está plenamente regular. Soubemos que o DNPM foi acionado pela PF, mas a universidade ainda não. Mas o importante é que essas peças seriam investigadas e devolvidas”, ressalta.

Fóssil de marsupial com 15 milhões de anos é encontrado em caverna na Austrália


Fonte:Terra

O esqueleto de um Nimbadon,animal que viveu há 15 milhões de anos na Austrália. Foto:AFP
Pesquisadores da Universidade de New South Wales,na Austrália,descobriram o maior marsupial escalador de árvores do mundo em meio a fósseis encontrados no Estado de Queensland. O animal,do tamanho de uma ovelha e com cerca de 70 kg,seria relativo aos Wombats,mamífero marsupial endêmico da Austrália que está em perigo de extinção,e teria vivido em território australiano há 15 milhões de anos.
Karen Black,a autora da pesquisa,focou os estudos em uma caverna de 15 milhões de anos que contém esqueletos e ossadas do diprotodonte Nimbadonem seu interior. “Os fósseis do Nimbadon são um raro e significante recurso,não apenas por estarem excepcionalmente bem preservados,mas também por representarem indivíduos de uma era”. “Este material nos permitiu fazer um estudo detalhado do desenvolvimento do esqueleto,do cérebro,e também o comportamento destes animais”,comenta Black. A pesquisadora afirma que este seria o maior animal escalando árvores naquela época,na Austrália.
Karen Black foi reconhecida pelo estudo,ganhando o prêmio Dorothy Hill 2012 por pesquisas em ciências da Terra,concedido pela Academia de Ciência da Austrália.